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Um raio X da saúde em Mogi das Cruzes

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Saúde

Uma pesquisa realizada aponta que os problemas mais graves enfrentados pelos brasileiros em relação a saúde é a demora para agendar consultas e exames médicos, assim como o precário atendimento nas urgências e emergências dos hospitais, principalmente no setor público.

Em Mogi das Cruzes também é essa realidade.  Há algumas semanas, M. precisou de atendimento na emergência da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes, vitima de Acidente Vascular Encefalico, e sofrendo com as sequelas desse acidente, o paciente deu entrada no hospital às 11h00, foi submetido aos cuidados e procedimentos da enfermagem, enquanto aguardava atendimento do medico neurologista. Horas depois foi submetido a exames e continuou aguardando o aval do medico clinico geral, que prestou atendimento somente as 17h00. M. foi medicado, voltou para casa 8 horas depois de ter entrado no hospital.

V. tem 25 anos e para ter atendimento de médico ginecologista aguardou por 3 meses. Ela reside no bairro Alto Ipiranga em Mogi das Cruzes, foi atendida na Unidade Básica de Saúde do bairro Botujuru, única unidade onde havia vaga. A paciente assou por uma consulta de rotina, a médica ginecologista fez pedidos de exames simples, Papanicolau e  US Transvaginal. A consulta com a ginecologista foi no dia 19 de julho. O Papanicolau foi marcado para dia 23 de agosto. O exame transvaginal será marcado pela Secretaria de Saúde da região e tem prazo de 3 meses para ser agendado.

Os casos relatados ocorreram em Mogi das Cruzes, cidade que conta com Ligue-Médico, Unidade Básica de Saúde, o Luzia de Pinho Melo (único hospital público da região), Santa Casa de Misericórdia (filantrópico) e uma quantidade significativa de clinicas privadas.

Para reverter o quadro de demoras e esperas e o caos na Saúde Municipal. É necessário uma prefeitura para os trabalhadores. Para isso se faz necessário suspender o pagamento da divida municipal junto ao governo federal e o Fim da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é um entrave para prefeitura investir nos serviços de saúde e educação que os trabalhadores necessitam. A privatização e o baixo financiamento da saúde estão acabando com o SUS. É necessário um sistema 100% público e estatal e Municipal. Apenas construir um hospital na cidade não basta. A prefeitura precisa duplicar os gastos com saúde, chegando a pelo menos 6% do PIB (Produto Interno Bruto) investido nessa área.

O PSTU defende:

. Dobrar o orçamento para a saúde pública e financiamento para o SUS de no mínimo 6 por cento do PIB.

. Pelo Fim da Lei de Responsabilidade Fiscal! Que se torna um entrave para destinação de verba pública a saúde dos trabalhadores de Mogi das Cruzes.

. Estatização das clinicas e dos hospitais particulares.

*** Os nomes dos pacientes foram ocultados para preservar a identidade dessas pessoas.

*** O texto foi escrito por Cássia Fernanda, estudante de Psicologia da Universidade Braz Cubas e candidata a vice prefeita do PSTU.

Opressão Racial – America Latina e Caribe

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No dia latino americano e caribenho da mulher negra, as candidatas e os candidatos do PSTU denunciam opressão racial.

Somos as mais oprimidas e exploradas”, afirma Cássia Fernanda candidata do PSTU no dia latino americano e caribenho da mulher negra.

Neste 25 de julho, dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe, é lamentável não ter o que comemorar. Mesmo num país governado por uma mulher, as mulheres negras continuam sendo as mais pobres das pobres, que ocupam os piores postos de trabalho e são as que possuem maior probabilidade de morrer por mortalidade materna”, denuncia Cássia Fernanda.

Atualmente, cerca de 2,6 mulheres afrodescendentes morrem por dia por causas maternas, contra 1,5 das mulheres brancas. Segundo relatório elaborado pelo Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais da Federal do Rio de Janeiro (2009/2010), 40,9% das mulheres negras (pretas e pardas) tem menor acesso aos exames ginecológicos preventivos; 37,5% nunca fizeram exame de mamas, 40% nunca fizeram mamografia, 15,5% jamais fizeram exames para detectar o câncer de mama.

Em relação à inserção no mercado de trabalho, a situação da mulher negra não melhorou. As heranças escravocratas e patriarcais ainda estão presentes em pleno século XXI. As mulheres negras são maioria no trabalho doméstico. Em 1999, representavam o índice de 55% das mulheres que ocupam este posto de trabalho extremamente precarizado e com baixos salários. Em 2009, o índice subiu para 61,6%.

Segundo dados do IPEA, em 2009, 37,6% dos domicílios chefiados por trabalhadoras domésticas se encontravam abaixo da linha de pobreza e o rendimento médio destas mulheres correspondia a exatos R$ 386,45 (44% a menos do que o pago aos homens que exercem funções “domésticas” e recebiam, em média, R$ 556,73 por mês; e também inferior ao salário das mulheres brancas, que era de R$421,58).

O dia 25 de julho é o “Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe”, instituído em 1992,quando representantes de 70 países participaram do 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, em San Domingo, na República Dominicana. A instituição da data teve como objetivo dar visibilidade às demandas e às conquistas das descendentes da diáspora africana.

Matéria em O diário – Edgar Passos

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Quando O Diáriopublicou, com exclusividade, o lançamento da até então improvável sexta candidatura majoritária para as eleições municipais de 2012, pouco se conhecia sobre a trajetória do PSTU e seus representantes no Município. Algumas entrevistas depois, o presidente da legenda e candidato a prefeito, Edgar Luis de Oliveira Passos, 28, deu declarações polêmicas o bastante para mostrar a que veio. Imerso em radicais ideais de esquerda, o discurso do prefeiturável é bastante carregado de uma enorme esperança pela construção de uma sociedade mais justa. Passos quer apresentar à população as ideias de que a lógica capitalista pode ser invertida e de que a classe trabalhadora deve ter prioridade nas políticas públicas, em detrimento do interesse da iniciativa privada. Caso não consiga convencer eleitores em número suficiente para lhe possibilitar a eleição, ele terá, pelo menos, cumprido a primeira missão a que se propõe, que é a de tentar conscientizar os mogianos sobre seus direitos básicos de cidadãos.

 

Apesar do raciocínio claro de suas falas, algumas das principais propostas que o professor Edgar Passos lançará em sua campanha parecem pouco concretizáveis, uma vez que as mesmas dependeriam de grandes rupturas com as premissas do sistema de governo e a legislação vigentes atualmente no País. Porém, ao mesmo tempo, o candidato vai buscar suas justificativas e embasamentos na própria Constituição Federal. “Você sabia, por exemplo, que a Constituição prevê aplicação de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Transportes? São coisas que já estão estabelecidas e precisam apenas ser cumpridas. Para isso, basta colocar os interesses da classe trabalhadora na frente de questões como pagamento da dívida pública e o cumprimento da lei de responsabilidade fiscal”, disse Passos, em entrevista a O Diário, lançando, ao mesmo tempo, a informação e o questionamento aos eleitores.

Além do boicote à Lei de Responsabilidade Fiscal em nome daquilo que considera a justa aplicação do orçamento, Passos tem entre suas principais e mais radicais propostas, a municipalização de todo o sistema de saúde da Cidade. Para o candidato, a solução para a saturação do setor seria a apropriação, pelo governo municipal, da rede privada, que possui mais leitos e infraestrutura para ser colocada à disposição da população. Outro projeto seu é a criação de uma empresa municipal de Transportes, com tarifa social ao preço de R$ 1,50, bem mais barata do que a passagem de R$ 2,90 cobrados atualmente. A medida exigira a quebra dos contratos com as duas concessionárias da Cidade – a CS Brasil e a Viação Princesa – sob a justificativa de oferta de um serviço mais barato e de maior qualidade aos trabalhadores mogianos.

Todo este ideal socialista do professor, formado em Letras pela Universidade Braz Cubas, o acompanhava já na adolescência, mas ganhou corpo dentro do ambiente acadêmico. Após se formar na Escola Técnica Estadual Presidente Vargas, ele foi para São Paulo estudar Turismo na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e lá teve o primeiro contato com a militância do PSTU. O jovem foi atraído, em princípio, pelas mobilizações da campanha nacional contra o “mensalão”, lançada na época pela legenda. Na Capital, Passos ainda participou ativamente dos movimentos estudantis que cobravam maior destinação de recursos para as universidades públicas. Porém, ele não chegou a terminar a faculdade e decidiu voltar para Mogi e cursar Letras na UBC. Aqui, manteve a participação nas atividades do partido e ajudou a liderar protestos contra o preço abusivo das passagens do transporte público municipal e os reajustes das mensalidades das faculdades.

Apesar do amplo envolvimento com o partido desde 2002, a filiação de Passos ocorreu apenas em 2006. A primeira candidatura foi lançada em 2010, quando concorreu ao cargo de deputado estadual e recebeu 352 votos. No ano passado, ele ingressou na rede estadual de ensino e lecionou Língua Portuguesa em Biritiba Mirim. Em 2012, conseguiu aulas em Mogi e, como professor eventual, já lecionou em diversas escolas, como a Gabriel Pereira, da Vila da Prata, e Lucinda Bastos, do Conjunto Santo Ângelo.

Antes de ingressar no Magistério, já havia trabalhado como atendente de telemarketing, encarregado de manutenção na Prefeitura de Suzano e inspetor na Escola Estadual Cid Boucault, em Jundiapeba. Agora, o mogiano, que nasceu e passou a maior parte da vida no Conjunto São Sebastião, se afastou do cargo de professor para ingressar em sua segunda disputa pública, desta vez para tentar ser prefeito de Mogi.

Investimento em educação é prioridade

Edgar Luis de Oliveira Passos (PSTU) terá a melhoria da qualidade na Educação em Mogi das Cruzes como uma das principais bandeiras de sua plataforma de governo. Professor que lecionou na rede pública por cerca de um ano e meio, entre 2011 e 2012, o candidato afirma que as escolas da Cidade ganharam caráter assistencialista e perderam sua função principal: ensinar. O prefeiturável defende uma ampla reestruturação do sistema para que os alunos tenham ganhos reais de aprendizado.

Em entrevista a O Diário, Passos afirmou que, de maneira geral, os alunos da rede pública de Mogi das Cruzes, e de todo o restante do País, possuem desempenhos ruins em avaliações aplicadas pelo Estado e pela União porque o sistema atual exige o máximo de produção dos professores, com oferta de baixos vencimentos e mínima estrutura. Ele defende que as classes tenham menos estudantes e que os profissionais da Educação tenham direito, por exemplo, à remuneração que lhes possibilite maior dedicação à preparação do trabalho, fora da sala de aula.

Passos fez críticas ao período integral de Mogi das Cruzes, já que as crianças não passam todo o tempo em atividades de aprendizado. Para ele, o sistema tornou-se assistencialista, porque boa parte do tempo dos alunos é preenchida com atividades meramente de lazer e recreação. Ele também criticou a “propaganda oficial” da atual Administração sobre a abertura de novas creches e afirmou que o Ensino Infantil não possui vagas suficientes para comportar nem a metade das crianças mogianas desta idade. (Júlia Guimarães)

Atividades de Campanha Eleitoral

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Na última semana de Julho, o Candidato a Prefeito pelo nosso partido, Edgar Passos, juntamente com a companheiras candidatas, Cássia Fernanda (vice) e Eveline Guimarães (vereadora), participaram de diversas panfletagens nas fábricas da região. Fizeram conversas e discutiram nosso programa com os trabalhadores. O programa apresentado aos moradores da região chama-se “Mogi para os Trabalhadores” para acabar com a farra dos ricos, que até agora foram os únicos beneficiados por esses que sempre administraram nossa cidade.

Essa semana a campanha começou com uma entrevista no telejornal Mogi News, na qual Edgar Passos divulgou parte das propostas que apresentamos como alternativa para os trabalhadores. Edgar deixou claro que não é possível mudar a vida da classe trabalhadora sem romper com a velha política. Ressaltando que o Socialismo para nós não é uma utopia, é uma necessidade da nossa classe. Portanto é necessário lutar, pois só a luta muda a vida!

Conheça o PSTU, apóie nossas candidaturas, vote nos trabalhadores e trabalhadoras socialistas e de luta. Filie-se e venha militar no partido das lutas e do socialismo!

Confira a entrevista do Edgar Passos: http://www.tvmoginews.com.br/telejornal/?video=15399

Quem somos e o que queremos

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Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam! (Jack Kerouac)

Mogi para os trabalhadores

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Edgar Passos – Prefeito: 16 e Cássia Fernanda – ViceImagem

Edgar Passos, 28 anos, é professor da rede pública desde 2011 e milita no PSTU desde 2006, especialmente em sua cidade natal, Mogi das Cruzes. Esteve a frente das últimas lutas sindicais dos professores em defesa da educação pública. Foi parte também das lutas da juventude da região, na exigência do passe-livre para estudantes e desempregados e contra os abusivos e constates aumentos das tarifas no transporte público na cidade.  Durante a graduação, na UBC, foi um dos principais organizadores da Oposição ao DCE (Diretório Central dos Estudantes). Em 2010, foi candidato a Deputado Estadual pelo PSTU e nestas eleições é candidato a prefeito apresentando um programa que coloque como prioridade a garantia dos direitos dos trabalhadores, da juventude e o povo pobre, e não o lucro das grandes empresas.

Cássia Fernanda – Vice-Prefeita

Cássia Fernanda é estudante de psicologia da Universidade Braz Cubas, tem 25 anos, e milita no PSTU desde 2007. Esteve nas lutas do movimento estudantil na cidade em defesa do passe-livre para estudantes e desempregados, e se opôs aos aumentos de tarifas no transporte público. Também esteve nas lutas na UBC contra o aumento de mensalidades e sucateamento do ensino, compondo a chapa de oposição ao DCE (Diretório Central dos Estudantes) da universidade. Em 2011 participou do congresso da ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes Livre), construindo uma alternativa para a luta dos estudantes frente à falência da UNE. Pela primeira vez é candidata, sendo proposta à vice-prefeita pelo PSTU, representando as reivindicações da juventude e dos negros e negras das periferias de nossa cidade.

Eveline Guimarães – Vereadora: 16123

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Eveline Guimarães, 25 anos, é professora da rede estadual de educação desde 2011, lecionando na E.E. Profª Isabel Ferreira (Belinha), na Vila Brasileira, e é militante do PSTU desde 2008. Sua trajetória na universidade foi acompanhada pela luta contra o sucateamento promovido pelo então governador Serra, apoiando a construção do Centro Acadêmico da UNESP de Rosana. Desde seu ingresso no magistério, tem lutado de forma intransigente contra a precarização da educação pública. Foi delegada ao congresso da CSP-Conlutas, em 2012, construindo uma alternativa para unificar as lutas dos trabalhadores do país frente ao governismo expresso por CUT e Força Sindical. Pela primeira vez é candidata nas eleições defendendo educação púbica gratuita e de qualidade além das lutas das mulheres contra o machismo e a exploração.

Seminário de Programa Eleitoral

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Nas lutas e nas eleições o PSTU apresenta o socialismo como saída para os trabalhadores!

Venha debater conosco o programa para os trabalhadores de Mogi Das Cruzes e Suzano…. No dia 05 de Agosto realizaremos nosso seminário de programa!

As Cidades para os trabalhadores!!!!!Imagem

O PSTU

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Só a luta muda a vida...

“Todas as Revoluções são impossíveis, até que se tornem inevitáveis” (Trotsky)

O nosso partido foi fundado em 1994, unificando diferentes organizações, grupos e ativistas independentes. A maioria dos que fundaram o PSTU vinha de uma ruptura com o PT, ao considerar que este partido não era uma alternativa estratégica para a construção de uma direção revolucionária para o país.

A fundação do PSTU foi um exemplo de unificação de setores revolucionários, quando existiam e existem tantas rupturas na esquerda. Durante dois anos discutimos um programa e um estatuto para o novo partido. Quando chegamos a elaborar uma proposta comum, fizemos nosso congresso de unificação em 94.

Hoje o PSTU é uma alternativa revolucionária implantada em setores fundamentais dos movimentos sindical e estudantil, no momento em que o reformismo começa a viver uma crise.

Aos ativistas que estão discutindo e pensando a entrada em nosso partido, como filiados ou militantes, sejam bem-vindos!

Conheça nosso Blog

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Este é  o site do PSTU-Mogi das Cruzes. Leia, comente, divulgue… Aqui queremos divulgar nosso programa, nossas lutas, nossas tarefas. Queremos mostrar um pouco de como nos organizamos. E porque militamos no PSTU.

Precisamos lutar no dia a dia, no movimento operário, estudantil ou popular. Mas devemos agregar outro elemento estratégico a esta luta: a construção de um partido revolucionário, sem o qual a revolução será impossível.